Em 1864, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples. Embora nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade.
A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto, nos nossos dias, ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.
Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto, entendido e lhe foi dado o devido valor por cientistas que então trabalhavam em problemas similares.
Mendel não tinha conhecimento da natureza física dos genes. O trabalho de Watson e Crick, em 1953, mostrou que a base física da informação genética eram os ácidos nucleicos, especificamente o DNA.
Mendel teve sucesso onde vários experimentadores falharam. Esse fracasso foi devido ao facto de tentarem entender a herança em bloco, isto é, considerando todas as características do indivíduo ao mesmo tempo, contrariamente a Mendel que estudava uma característica de cada vez. Apenas quando compreendia o mecanismo de transmissão de certa característica é que se dedicava a outra.
O sucesso de Mendel deveu-se também a algumas particularidades do método que usava: a escolha do material, a escolha de características constantes e o tratamento dos resultados. Além de ter escolhido ervilhas para efectuar as suas experiências (espécie que possui ciclo de vida curto, onde as suas flores são hermafroditas - o que permite a auto-fecundação), o método empregado na organização das suas experiências eram associados à aplicação da estatística, estimando matematicamente os resultados obtidos.
Actualmente, a genética é das ciências mais desenvolvidas e importantes no conhecimento do Mundo e do seu património – as pessoas.
2 comentários:
Adoro a "terapia" :) e adoro o template. Resulta muito bem.
Uma sugestão: que tal juntar também a etiqueta "humor" nos posts que tiverem cartoons?
Obrigada prof! :)
Sugestão aceite e efectuada ;)
Obrigada
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