Constituintes do sistema imunitário

quarta-feira, 16 de março de 2011

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Fazem parte do sistema imunitário os vasos linfáticos, os órgãos e tecidos linfóides e as células efectoras (leucócitos, macrófagos e plasmócitos).

Podem considerar-se dois grupos de órgãos linfóides:
- órgãos envolvidos na captura e destruição de agentes agressores externos (adenóides, amígdalas, gânglios linfáticos, baço, apêndice e tecido linfático associado a mucosas);
- órgãos ou estruturas onde são produzidos e maturados os lecócitos (timo e medula óssea).

Os leucócitos são células efectoras do sistema imunitário e podem subdividir-se em:

Os basófilos evoluem para mastócitos e os monócitos para macrófagos.


 

Imunidade - conceitos introdutórios

terça-feira, 15 de março de 2011

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A imunidade é a resistência natural ou adquirida de um organismo vivo a agentes infecciosos (micróbios) ou tóxicos (venenos e toxinas).


O sistema imunitário é constituído por diversos tipos de células e órgãos, que protegem o organismo contra potenciais agentes agressores. Adicionalmente, este é ainda responsável pela destruição de células envelhecidas ou anormais (cancerosas) do próprio organismo.



Os agentes biológicos capazes de causar doenças denominam-se organismos patogénicos (como: bactérias, vírus, fungos, protozoários ou parasitas). Estes agentes podem entrar no corpo dos animais através do ar, da água, dos alimentos e através de lesões da pele ou das mucosas.


Resposta imunitária é um conjunto de processos que permite ao organismo reconhecer a presença de substâncias estranhas ou anormais, de forma a que sejam neutralizadas e eliminadas.
Existem dois tipos de resposta imunitária:
·         Mecanismos de defesa não específicos (imunidade inata)
·         Mecanismos de defesa específicos (imunidade adquirida)


Organismos Geneticamente Modificados (OGM)

segunda-feira, 14 de março de 2011

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Tal como referido no vídeo do post anterior, os Organismos Geneticamente Modificados não apresentam apenas vantagens; quando em (ab)uso excessivo apresentam graves implicações éticas, sociais e religiosas.

OGM são organismos geneticamente modificados, cujo material genético foi deliberadamente alterado pelo ser humano através de técnicas de biotecnologia.
A transformação do genoma de uma planta ou animal pode ser feita utilizando apenas material genético que a espécie já possui, através da alteração de determinados genes ou da realização de cópias de genes de modo a duplicar o seu efeito. Alternativamente, pode-se inserir no genoma de um ser vivo, um ou mais genes de espécies diferentes. Os OGM que foram produzidos por este segundo método são chamados de transgénicos e o seu objectivo é conferir determinadas propriedades a um ser vivo que este anteriormente não possuía e que estão presentes noutra espécie.

Neste momento já se produzem OGM muito diversos, incluindo animais (dos ratos aos peixes), plantas, fungos, bactérias e outros microrganismos. As razões para a sua produção são igualmente variadas, desde uma aplicação puramente científica, uma vez que as técnicas da engenharia genética permitem responder a questões fundamentais sobre o funcionamento dos genes, à produção de produtos farmacêuticos. No entanto, neste momento a aplicação mais generalizada e polémica dos OGM é na agricultura.

 

Vantagens das OGM:
· Melhoramento das propriedades nutritivas
· Produção em grande número de vários alimentos
· Aumento da resistência das novas espécies a pragas e doenças
· As novas espécies tornam-se mais resistentes a herbicidas
· Estes tornam-se mais tolerantes às condições ambientais adversas
· Produção de espécies com novas características desejáveis
Desvantagens das OGM:
· As ervas daninhas tornam-se mais resistentes o que pode dar origem a novas doenças
· Potencial aumento dos sintomas de alergia a certos alimentos
· Empobrecimento da biodiversidade
· Aparecimento de novos vírus na Natureza
· Prejudicação do tratamento de doenças em homens e animais, devido à existência de genes resistentes a antibióticos em várias plantações

Fundamentos de Engenharia Genética

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Pessoal, com este vídeo, o biólogo Caio Moreno dá-nos uma autêntica aula de Engenharia Genética e explica muito bem os seus fundamentos.
De forma geral, as técnicas de Engenharia Genética são:
- DNA recombinante (rDNA)
- DNA complementar (cDNA)
- PCR (Reacções de Polimerização em Cadeia)
- Biblioteca de genes
As enzimas usadas para a realização destas técnicas são:
- Enzimas de restrição
- Transcriptase reversa
- DNA polimerase

Genes relacionados com o aparecimento de cancro

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1. Oncogenes: Resultam da mutação de proto-oncogenes. 
§  Os proto-oncogenes codificam proteínas que estimulam o crescimento e a divisão celular e têm uma função essencial nas células normais, por exemplo, durante o desenvolvimento embrionário e na reparação de tecidos lesados.
§  Quando indevidamente activados, promovem uma proliferação celular excessiva que conduz ao desenvolvimento de um cancro.

activação de um oncogene pode resultar de diferentes tipos de mutações:

2. Genes supressores de tumores:
§  Os produtos destes genes inibem a divisão celular, impedindo que as células se multipliquem descontroladamente.
§ Os genes supressores de tumores podem estar na origem do cancro quando sofrem mutações como as seguintes:
- delecções, que causam a sua perda;
- substituição de bases do DNA que resulta numa proteína onde se verifica perda de função relativamente à proteína normal.

3. Genes que codificam proteínas reparadoras do DNA:
§  As mutações nestes genes permitem a acumulação de outras mutações, algumas das quais em proto-oncogenes ou genes supressores de tumores.
·  Os agentes mutagénicos podem activar oncogenes ou desactivar genes supressores de tumores e causar cancro.
·  As infecções por vírus contribuem para o aparecimento de cancro pela integração do material genético do vírus no DNA das células afectadas. O DNA viral pode ser inserido num local onde destrua a actividade de um gene supressor de tumores ou converta um proto-oncogene num oncogene.



Cancro da mama

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"Calcula-se que em 2015, mais de 90% das mulheres com cancro da mama sobreviverão à doença graças ao aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico, ao avanço dos tratamentos e o desenvolvimento de medicamentos. "

A notícia é dada pelo Grupo Espanhol de Investigação do cancro da mama. "A melhoria dos resultados deve-se ao diagnóstico cada vez mais precoce e aos progressos no tratamento, principalmente no pós-operatório", explicou o chefe de oncologia do Hospital Gregorio Marañón em Madrid, Miguel Martin.

Os estudos genéticos permitem desenvolver tratamentos "mais eficazes e seguros, dirigidos unicamente às células afectadas pelo cancro, ao mesmo tempo que diminuem os efeitos secundários no paciente, melhorando assim a sua qualidade de vida", assegurou o coordenador do Instituto Oncológico do Hospital de Castellón, Eduardo Martínez.

Cancro

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cancro é uma doença genética que resulta da perda de controlo do ciclo celular. A divisão de uma célula com mais frequência do que o normal dá origem a uma população de células em proliferação descontrolada e forma uma massa de células - tumor.

·       Características das células cancerosas:
ü são pouco especializadas e com forma arredondada;
ü dividem-se continuamente;
ü invadem os tecidos adjacentes;
ü podem instalar-se noutros locais do organismo, onde chegam através da corrente sanguínea ou linfática, originando novos tumores que se chamam metástases.

Na maior parte das situações, as mutações ocorrem em células somáticas ao longo da vida, embora também possam ocorrer em células germinativas. Geralmente, é um acumular de mutações que desencadeia o desenvolvimento de um cancro.