Os anticorpos policlonais resultam da activação de diversos clones de linfócitos, após exposição a um determinado antigénio. Se após esta activação fosse isolado um único linfócito B, seria possível cloná-lo, produzindo várias células idênticas. Estes anticorpos teriam as vantagens de não necessitarem de ser submetidos ao processo de purificação e de serem específicos para um determinado antigénio.
Embora fosse possível isolar um linfócito B e produzir clones seus, parecia impossível manter em cultura prolongada esses clones.
Desta forma, Milstein e Kohler ultrapassaram esta dificuldade fundindo um linfócito B activado com uma célula tumoral do sistema imunitário (mieloma), que se divide indefinidamente. Desta fusão resultou uma célula chamada hibridoma, que reúne as características das células parentais:
- os hibridomas formam culturas celulares permanentes (característica conferida pelo mieloma);
- os hibridomas produzem anticorpos específicos para um só tipo de determinante antigénico (característica conferida pelo linfócito B).
Algumas aplicações biomédicas dos anticorpos monoclonais:
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